sábado, 10 de janeiro de 2009

Apresentação

Constitui-se num marco conceitual do projeto " Ciência e Arte no Caminho do Som" a proposta de um caminho de volta ao homem do todo-saber. Os sistemas sensoriais humanos, no momento representados pela audição, são aqui reconhecidos como os portais biológicos das nossas paixões. Trazemos para o concreto nossas figuras de consciência, na produção de objetos de estado físico que denominamos preliminarmente aqui metaobjetos de todo-saber. Crescem sobre preciosas peças anatômicas humanas, utilizando-se do acervo intelectual e material das ciências da forma funcional humana, e recebem interferências artísticas argumentadas. No exercício de aulas teóricas, palestras, práticas de laboratório, ateliê e mostras expositivas, os sistemas sensoriais humanos são explorados em mergulhos transdisciplinares, estendendo-se do atrelamento forma-função biológica até o surgimento do homem filosófico, numa demonstração sutil e gradual de nossa unidade de consciência. O estudante, ou espectador, é estimulado a uma percepção especular do corpo através de seus próprios sistemas sensoriais que, de instrumentos, tornam-se objetos. Este projeto acadêmico constitui-se, portanto, numa iniciativa desafiante no sentido de combinar, de forma equilibrada, não hierarquizada, ciências, artes e filosofia.
Fotografia: Ludmilla Silva Mello dos Passos; Preparação ósse: Carolina Gomes da Costa (2008)
Cabeçalho da página, plano de fundo: Desenho anatômico do arcabouço periférico da audição humana, disposto como prancha dobrada entre páginas seqüenciais do tratado original Traité de l'organe de l'ouïe, de autoria de Joseph- Guichard DuVerney (1683), médico da família real francesa e considerado o pai da otologia.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Equipe

PROFa. MAIRA MONTEIRO FRÓES, PhD (COORDENADORA)
Programa de Graduação em Anatomia
Instituto de Ciências Biomédicas
Programa Avançado de Neurociências
Universidade Federal do Rio de Janeiro
http://lattes.cnpq.br/3588792476990568

mmfroes@anato.ufrj.br

PROFa. CECILIA HEDIN-PEREIRA, PhD
Programa de Neurobiologia
Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho
Programa Avançado de Neurociências
Universidade Federal do Rio de Janeiro
http://lattes.cnpq.br/9205085846499207


PROFa. DIANA DOMINGUES, PhD

Laboratório de Pesquisa em Arte e Realidade Virtual
Artecno
Instituto de Artes
Universidade de Brasília
http://lattes.cnpq.br/5043080196932200

FERNANDO DE LA ROCQUE, Bch
Artista Plástico
Consultor/Coordenador de Arte
Casa56 Comunicação
http://www.fernandodelarocque.blogspot.com/

PROF. NIVALDO RODRIGUES CARNEIRO, Master
Artista Plástico
Coordenador Geral do Departamento de Escultura
Escola de Belas Artes

ALAN VERISSIMO AZAMBUJA
Tecnólogo e tecnoartista
http://www.alanazambuja.blogspot.com/


MARCOS MONTEIRO FRÓES
Artista gráfico 3D
Rede Record de Televisão


RASTA CIPRIANO
Artista gráfico 3D
Estúdio Roncó


PROF. MOACYR DE PAULA RODRIGUES MORENO, PhD
Laboratório Multimídia
Núcleo de Computação Eletrônica
Universidade Federal do Rio de Janeiro


FRANK ALBRAZ
Músico e assessor técnico-científico
Whyskie Blues Band
The Olders
www.historiasdeumgarrafeiro.com.br/

RODRIGO MÉXAS
Artista Fotográfico
Fundação Instituto Oswaldo Cruz


RODRIGO BUARQUE, Bch
Artista Plástico

FERNANDO PIZARRO, Bch
Desenhista
Programa de Graduação em Anatomia

Instituto de Ciências Biomédicas
Universidade Federal do Rio de Janeiro


Alunos envolvidos - Curso de Bacharelado em Fonoaudiologia/UFRJ:
CAROLINA GOMES DA COSTA
DANDARA SILVA DE OLIVEIRA
ELLEN RICARDO NUNES
GRAZIELLE RIBEIRO LISBOA
LUDMILLA SILVA MELO DOS PASSOS
RAFAELLE BARROS RODRIGUES

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Acervo Anátomo-Artístico





Hitch, 2008 ALAN VERISSIMO AZAMBUJA
Tecnoarte sobre hemicrânio humano esquerdo por Alan Verissimo Azambuja (2008). Nesta obra, o osso temporal e a porção superior da abóbada craniana foram removidos. Microfone de carvão anos 40, alto-falante e silhueta em compensado completam a obra, posicionada em pedestal de época. As três etapas básicas de processamento da audição, quais sejam a captação, a produção e a associação sensório-emocional do som, estão representadas metaforicamente pelos elementos de interferência tecno-artística. Ressalte-se a silhueta que reverencia o "Mestre do Suspense", conhecido por conferir uma fração substancial da carga dramática de suas obras cinematográficas pela música incidental. Fotografias por Rodrigo Méxas.


Quando somos pequenos tudo é grande, 2007 FERNANDO DE LA ROCQUE
Osso temporal direito humano, vista lateral; ao centro, póro ósseo do meato acústico externo e figura humanóide por recorte em papel. Um convite metafórico para o espectador percorrer o caminho biológico do som; grifa a necessidade que a ciência tem de aumentar as coisas para compreendê-las, ou que se faça pequeno o suficiente para mergulhar no objeto de pesquisa.


Brainstorm I, 2008 FERNANDO DE LA ROCQUE
Nesta obra, trabalha-se uma metáfora sobre o cérebro 'que ouve'. A regiões de processamento cortical do som como sensação e de suas múltiplas estações de elaboração semântica, motora, sensório-multimodal e emocional são representadas como pequenas caixinhas produzidas a partir de latas de refrigerante. As conexões entre estas estruturas, na forma de feixes associativos e comissurais, são representadas por uma delicada trama conectora em arame de latão.

Na leiga concepção do artista, as caixinhas representam as informações ouvidas e guardadas em compartimentos, misturando-se a outras idéias sonoras através de fios metálicos que seriam os condutores das informações. Essa tempestade de raios dentro da cabeça é a fonte das mais sublimes das artes: música e oratória. "Você já esteve na cidade da dama elétrica? O concreto mágico te aguarda, então não se atrase. Quero te mostrar, diferentes emoções... Quero te mostrar em sons e movimentos... Momento elétrico espera por você e por mim"... (Electric Ladyland, James Douglas Marshall).

A massa formada pela composição de caixinhas e fios metálicos deve moldar-se à forma e o tamanho em proporção ao crânio. Está em desenvolvimento a segunda versão da mesma obra: Brainstorm II, cujo aparato terá maior verossimilhança com a forma original anatômica das partes do cérebro que são estimuladas durante o processo de audição/ formação e percepção de idéia sonora, a contemplar o caminho elétrico do Som. Som elétrico.

Mestres Temporais, 2008 NIVALDO RODRIGUES CARNEIRO
Neste acervo, os substratos biológicos da criação do som são apresentados em sete lições, pelos 'Músicos-Mestres' da banda "Os Temporais", ambientados em teatro negro. Os músicos-mestres são rabiscos esculturais em arame luminescente, e compõem uma banda com sete integrantes: O Menino do Triângulo, A Violonista, O Guitarrista, O Baixista, O Baterista, O Guitarrista e O Tecladista. Acopladas às esculturas, encontram-se peças de nosso acervo anatômico dotadas de interferências artísticas, inspirando as sete lições cedidas por estes Mestres. Trabalhamos sobre a idéia de simplificar o entendimento das complexas lojas anatômicas que abrigam as partes do sistema periférico da audição, ou seja, o órgão auditivo por dentro, e o descortíneo do sistema de condução e leitura neural do estímulo sonoro, ou seja, dos feixes nervosos e das áreas de córtex cerebral que se encarregam da criação da sensação sonora, significando seus códigos simbólicos (palavras e contextos de execução sonora) e lhes carregando de emoção, ganchos de memória e atributos de musicalidade.

Ouvinte de Parede, 2008 NIVALDO RODRIGUES CARNEIRO
Rabisco escultural em arame, representando esboço da figura humana. Acoplados à peça escultural dois ossos temporais humanos, direito e esquerdo, em preparação seca e situação anatômica. A obra permite a visualização simultânea das duas faces do osso temporal, a exocraniana e a endocraniana, com a vantagem de referenciar planos e eixos dado que inseridas na figura humana. Por outro lado, a obra remete ao impulso de conhecer o som através dos anteparos biológicos, metaforizado como o ato de escutar através da parede.

Olvidos da Arte, 2008 RODRIGO BUARQUE
Pavilhões auditivos representados por pintura a óleo. Como a arte enxerga esta parte do corpo humano em diferentes escolas, em diferentes tempos? Geralmente objetos menores no contexto das criações dos Grandes Mestres aqui representados (Van Gogh, Matisse, Reynold, Michelangelo, Renoir, Picasso, Toulouse-Lautrec, Kokotcha,Tintoretto, Ceurrat, Turner, entre outros) assumem o primeiro plano nesta obra. Por esta razão, livre da tensão na arte, a anatomia da orelha passa a seu puro objeto de expressão.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Arte Digital

● Sinestesia, 1997, 2007 ALAN VERISSIMO AZAMBUJA e MOACYR DE PAULA RODRIGUES MORENO
Tela de abertura do sequenciador "Uma Experiência Sinestésica" por Alan Verissimo Azambuja (1997), em versão atualizada pelo Prof. Moacyr de Paula Rodrigues Moreno (2007).
Ao associarmos a execução aleatória de tons simples, em padrão rítmico constante, com círculos, também simplificados e de diâmetros variados, procuramos demonstrar, por vivência experimental de caráter subjetivo, um paralelismo entre centros de percepção diferentes nas dimensões tempo e espaço, representados pelos sistemas auditivo e visual. A correspondência vivida pelo espectador entre tons altos (agudos, períodos curtos) e círculos pequenos tem um efeito “de prender a atenção”, ou seja, é experimentado pelo indivíduo como apelo hipnótico. Para quem ouve os sons e assiste às imagens, generaliza-se uma sensação de coerência estética, na qual os tons aparecem amarrados aos círculos, numa correspondência entre forma e freqüência tonal. A partir disto, criamos uma experiência 'sinestésica', ou seja, o indivíduo passa a atribuir aos sons propriedades diferentes da sensação sonora ela própria, vivenciando-as como um ajuste lógico-intuitivo entre sons e formas visuais.




● Temporal geométrico, 2007 MARCOS MONTEIRO FRÓES

A complicadíssima loja óssea do sistema auditivo pode ser entendida por associações com figuras geométricas. Por design gráfico 3D propomos um ‘temporal geométrico’ a partir de placas metálicas de texturas/metais variados, combinando 2 cones, 1 cilindro e 1 pirâmide de 3 faces; associadas adequadamente, permitem a abstração das linhas gerais de construção tridimensional do osso temporal humano. Seus elementos internos relacionados à audição, como as cavidades meáticas e timpânica, seus labirintos ósseos, incluindo a cóclea, e seus ossículos são apresentados por arte conceitual, inseridos dentro das partes correspondentes do osso temporal 'inorgânico'. Esperamos, mediante o uso de recursos da arte conceitual, facilitar a depreensão, por parte do espectador, da localização geral dos segmentos anátomo-funcionais do sistema auditivo incrustados, de forma complexa, no invólucro ósseo do temporal.


● Painel Pavilhões - variações sobre o tema, 2007 MARCOS MONTEIRO FRÓES
Proposto como painel tridimensional, este elemento explora o conceito de variação anatômica apresentando pavilhões significativamente distintos no arranjo de eminências, sulcos e tecido cutâneo, e que dá à orelha externa os aspectos únicos, tão diversos quando comparadas entre diferentes indivíduos. A diversidade anatômica aqui explorada, traduzida em linguagem artística, permite-nos à experimentação estética do rico universo das formas humanas, desta vez ditado por impositivos biológicos. Do grande painel, os pavilhões parecem emergir como figuras tridimensionais, dispostas aleatoriamente, e apresentadas em diversos ângulos.




Teaser para o Video Institucional FAPERJ - Ciência e Arte no Caminho do Som, 2008 MARCOS MONTEIRO FRÓES
Vitrine do Projeto "Ciência e Arte no Caminho do Som", este teaser em computação gráfica 2D e 3D foi incorporado aos 3 Vídeos Institucionais FAPERJ 2008. Reúne vários elementos anatômicos e artísticos de nosso acervo, culminando com um "passeio" por animação gráfica digital 3D à partir do poro ósseo do meato acústico externo do osso temporal, chegando à cavidade timpânica.




● Video Temporal - 2007 FERNANDO DE LA ROCQUE ‘Um mergulho poético no aparelho auditivo humano. Sabe aquele soninho que você tem a sensação de estar caindo? Mais ou menos isso...’ Produzido em 2007 na CASA56, este vídeo é um pequeno institucional, um teaser para a mostra "Anatomia das Paixões: A Criação do Som". Exibido no aniversário de 17 anos do CEP 20.000. Cromaqui do artista adentrando o osso temporal humano (peça seca), em analogia à caverna de Platão.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Acervo Técnico



● Sistema LEDs. microlâmpadas para iluminação focal, multidirecional, e transiluminação, 2008
ALAN VERISSIMO AZAMBUJA
Trata-se de sistema de iluminação direta e transiluminação focal multidirecional à base de HBLEDS (High Brightness Light Emission Diodes) e microlâmpadas incandescentes, incluindo fontes e transformadores específicos.


● Mini-bancada portátil para dissecção anatômica de precisão, 2008
ALAN VERISSIMO AZAMBUJA
Trata-se de mini-bancada de mesa, portátil, para dissecção anatômica, multi-articulada, provida de lupa e sistema de iluminação de posicionamento variável, para dissecção anatômica de precisão.

Acervo Didático

As Lições da Banda:

Acervo em video-amador (Alan V. Azambuja), intitulado "O Caminho do Som", com 8 aulas teórico-práticas ministradas pela Profa. Maira Fróes, na Casa da Ciência/UFRJ, por ocasião da mostra "Anatomia das Paixões: A Criação do Som". In locu, em 13 de novembro de 2008, para a turma do 2o. período de Fonoaudiologia da UFRJ, insere-se no contexto do bloco de Anatomia da Disciplina BMW 024 - Bases Morfofuncionais dos Sistemas Sensoriais, bloco este de responsabilidade da Profa. Maira Fróes.

  • "A Lição do Menino": Arcabouços periférico e neurobiológico (central) do sistema da audição humana. Prof. Nivaldo R. Carneiro, rabisco escultural " O Menino do Tríângulo" 2008; Dandara S. Oliveira e Profa. Suzanne Queiroz "Du Verney" 2008; hemisfério cérebral humano direito, plastinado, do acervo de peças plastinadas Lab. Anatômico (ICB/UFRJ); Alan V. Azambuja é responsável, iluminação tecnoartística.

http://www.youtube.com/watch?v=lxzv1xJOaJ0

  • "A Lição da Violinista": Óstios meáticos no osso temporal humano adulto direito, e espaços meáticos, cavitários e labirínticos do osso temporal esquerdo, em molde acrílico. Prof. Nivaldo R. Carneiro, rabisco escultural em arame "A Violinista" 2008; Fernando de La Rocque, "Quando somos pequenos tudo é grande" 2007; Ellen Ricardo Nunes, molde em acrílico "O Caminho do Som" 2008; Alan V. Azambuja, iluminação tecnoartística.

http://www.youtube.com/watch?v=AhqrS7I7J1s

  • "A Lição do Gaitista": Formações ósseas primárias que compõem a estrutura única que é o osso temporal adulto e justificam sua complexidade morfológica. Prof. Nivaldo R. Carneiro, rabisco escultural "O Gaitista" 2008; Rafaelle Barros Rodrigues, Sem título, 2008; osso temporal direito de perinato humano do ossário do Lab. Anatômico (ICB/UFRJ); Alan V. Azambuja, iluminação tecnoartística.

http://www.youtube.com/watch?v=wRnh9aeKliw

  • "A Lição do Baixista": Os principais elementos da orelha média: a cavidade timpânica, a cadeia ossicular e as células e antro mastódeos. Prof. Nivaldo R. Carneiro, rabisco escultural "O Baixista" 2008; Graziellle R. Lisboa e Ludmilla Silva Melo dos Passos, Sem título 2008; Alan V. Azambuja, iluminação tecnoartística.

http://www.youtube.com/watch?v=-DrQT3rBF_A

  • "A Lição do Baterista": Situação das duas cavidades timpânicas, direita e esquerda, em relação aos três níveis do assoalho do crânio e às regiões do encéfalo que neles se acomodariam. Prof. Nivaldo R. Carneiro, rabisco escultural "O Baterista" 2008; Genaro Amaral de Barros e Marcos Fábio Henriques dos Santos, preparação seca de base de crânio, removidos os ossos parietais e frontais por dilatação da peça mediante re-hidratação de grãos de milho introduzidos no forâmen magno de crânio intacto, Sem Título 2008; Alan V. Azambuja, iluminação tecnoartística.

http://www.youtube.com/watch?v=-JPfDDJeyfU

  • "A Lição do Guitarrista": Estruturas labirínticas do osso temporal. Prof. Nivaldo R. Carneiro, rabisco escultural "O Guitarrista" 2008; Carolina Gomes da Costa; pirâmide petrosa de temporal esquerdo de feto humano (preparação seca) - cóclea destacada por brocagem. Ambas as peças encontram-se acopladas à escultura, Costa CG - Sem título, 2008; Alan V. Azambuja, iluminação tecnoartística.

http://www.youtube.com/watch?v=4GuIAb0nOtE

  • "A Lição do Tecladista": Representa uma metáfora sobre o cérebro auditivo. Apresenta as bases neurobiológicas do processamento cortical do som como sensação e de suas múltiplas estações de elaboração, em categorias que vão da semântica à expressão motora da fala, passando por contextualização de ordem emocional, entre outras. Prof. Nivaldo R. Carneiro, rabisco escultural "O Tecladista" 2008; Fernando de La Rocque, "Brainstorm I" 2008, encaixada na base de crânio humano do acervo do Lab. Anatômico (ICB/UFRJ), seccionada à serra para remoção de calota craniana no plano horizontal que tangencia a margem superior das duas órbitas oculares e bordo superior da fissura parieto-occipital; Alan V. Azambuja, iluminação tecnoartística.

http://www.youtube.com/watch?v=0XgEphbwwhI

  • "A Lição do Hitch": Aula teórico-prática, ministrada pela Profa. Maira Fróes, apresentando uma síntese dos três grandes níveis de processamento do estímulo sonoro, que se interpõem na criação do som neurobiológico. Alan Verissimo Azambuja é o autor da tecnoarte sobre hemicrânio humano esquerdo, do acervo do Lab. Anatômico (ICB/UFRJ), "Hitch" 2008. A porção superior da abóbada craniana e o osso temporal esquerdo foram removidos do hemicrânio. Datação estimada de sua incorporação/processamento em nosso laboratório anatômico remonta aos anos 50. Microfone de carvão anos 40, auto-falante e silhueta em compensado completam a obra, posicionada em pedestal de época. As três etapas básicas de processamento da audição, quais sejam a captação, a produção e a associação sensório-emocional do som, estão representadas metaforicamente pelos elementos de interferência tecno-artística. Ressalte-se a silhueta que reverencia o "Mestre do Suspense", conhecido por conferir uma fração substancial da carga dramática de suas obras cinematográficas pela música incidental. Hemicrânio esquerdo do ossário Lab. Anatômico, ICB/UFRJ.

http://www.youtube.com/watch?v=tT5DFFOYVJs

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Apoio Financeiro

● FAPERJ- FUNDAÇÃO C. CHAGAS FILHO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

APQ1 - MMF 2007 (Apoio à Pesquisa)
Estímulo à Produção e Divulgação Científica e Tecnológica - MMF 2007

APQ1 - MMF 2008

APQ2 - MMF 2009 (Apoio à Eventos)
APQ1 - MMF 2009 (Apoio à Pesquisa)

BANCO DO BRASIL - CONVÊNIO UFRJ 2009 APOIO A EVENTOS - MMF 2009/2010

● REITORIA UFRJ 2008

● Edital Apoio à Graduação ICB/UFRJ 2008